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Sobre o núcleo

O Núcleo de Estudos em Gênero e Desenvolvimento (Engendre) foi criado em 2006, na Universidade Federal do Piauí (UFPI), agregando pesquisadores/as interessados/as nas temáticas de gênero e temas correlatos. Ao longo dos anos de funcionamento, o Engendre produziu pesquisas, cursos, projetos de extensão, parcerias com instituições, publicações, debates e, para o ano de 2022, já está com um planejamento de muitas atividades, que também envolverão a comunidade externa à UFPI. Atualmente, o Núcleo agrega docentes, discentes da graduação e pós-graduação, egressos/as da UFPI, além de profissionais que atuam com as questões de gênero.

NOSSA HISTÓRIA

Ao longo dos dezesseis anos de funcionamento, o ENGENDRE tem agregado pesquisadores/as do campo dos estudos de gênero, especialmente do contexto piauiense. Entre as atividades que caracterizam o núcleo, podemos citar os projetos de pesquisa – das docentes e de seus/as orientandos/as da graduação e pós-graduação -, atividades de extensão – compreendendo eventos, cursos de formação e projetos de caráter extensionista – e as atividades de ensino que permeiam os temas de estudo próprios do Engendre. 

Atualmente, o Engendre conta com 24 participantes, entre docentes, discentes e egressos/as da UFPI. Está estruturado em 4 principais eixos temáticos, que refletem os interesses de pesquisa de seus membros: 1) Movimentos feministas e políticas públicas; 2) Violências de gênero; 3) Gênero e interseccionalidades; 4) Corporalidades e sexualidades. Ao todo, são 6 docentes vinculadas ao núcleo e, destas, 3 atuam no Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS), na linha de pesquisa Gênero e Geração. A área de atuação que prevalece no núcleo é a Sociologia, sendo também a área onde mais se concentram as orientações de pesquisa. Entre as pesquisas desenvolvidas nos últimos anos, podemos destacar "A transversalidade do gênero no Plano Plurianual do Piauí", "Movimentos sociais, relações de gênero e subjetividades na União das Mulheres Piauienses" e "Gênero e Desenvolvimento entre Formuladores(as) de Políticas Públicas e lideranças feministas no Piauí”. 

A atuação dos/as membros do Engendre também se expressa através de publicações de artigos, livros, capítulos de livros, participação em eventos, promovendo a difusão dos estudos produzidos no Piauí. Em 2020, o Engendre publicou, pela Edufpi, o e-book “Violências e resistências: estudos de gênero, raça e sexualidade”, organizado pelas professoras Barbara Johas (UFPI), Rossana Marinho (UFPI) e Marcela Amaral (UFG). Acompanhando as dinâmicas de publicação acadêmica que articulam pesquisadores/as de diferentes regiões do país, o livro reúne trabalhos de estudos produzidos no Piauí e de pesquisadoras de várias instituições e núcleos de pesquisa de outros estados e regiões brasileiras. O Engendre também está inserido na comunidade científica da área, por meio da participação de 2 docentes nos Comitês de Pesquisa (CP) da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS): Professora Rosângela de Souza, no CP11 – SOCIOLOGIA DAS GERAÇÕES E DAS FAMÍLIAS; professora Rossana Marinho, no CP15 – GÊNERO E SEXUALIDADE. 

Nas atividades de caráter extensionista, podemos destacar algumas atuações mais recentes, envolvendo ações nos âmbitos municipal e estadual. No âmbito municipal, o Engendre participou, em 2019, do Laboratório Maria da Penha (LMP), uma iniciativa do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ (MPPI), por meio do Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (5ª PJ/NUPEVID) e da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM) de Teresina/PI. A atividade envolveu discentes de vários cursos da UFPI e docentes do Engendre. O programa LMP tinha como objetivo fortalecer o enfrentamento da violência contra a mulher em Teresina e, para isso, contava com uma série de atividades, que compreendiam desde o conhecimento do funcionamento da rede de atendimento e enfrentamento da violência contra a mulher até o desenvolvimento de uma intervenção em uma comunidade na cidade de Teresina. Ainda no âmbito municipal, o Engendre colaborou com as discussões da Pré-conferência de políticas para mulheres, realizada em março de 2020 (anteriormente à pandemia), e no mês de março do corrente ano está participando de uma atividade de acolhimento voltada para mulheres atendidas pelo Centro de Referência Esperança Garcia (CREG), realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Política para Mulheres (SMPM) de Teresina. No âmbito estadual, o Engendre está participando da elaboração de um curso de formação voltado para os profissionais da segurança pública que atuam no enfrentamento da violência contra a mulher, nos municípios de Teresina, Picos e São Raimundo Nonato. Esta última atividade está sendo construída juntamente com a Coordenadoria Estadual de Políticas para Mulheres (CEPM) do Piauí, e coordenada pelas professoras Barbara Johas e Marília Passos.

Em dezembro de 2021, o núcleo passou por uma reestruturação e, desde então, vem desenvolvendo várias atividades acadêmicas, articuladas pelos quatro eixos estruturantes. A atuação do ENGENDRE tem proporcionado várias contribuições para a UFPI e para o estado do Piauí e nosso intuito é de que esse caminho tenha continuidade e solidez. 

Conheça os integrantes

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